domingo, 27 de setembro de 2009

Entre namorar e estar solteiro.

Para os blogueiros de platão talvez esse tema não lhes pareça muito estranho. Um blog em particular tem tratado bastante dele, O manual do cafajeste (para mulheres). E apesar do nome, o autor (que namora a um certo pequeno periodo de tempo) defendeu o namoro. Mas por que cargas d água eu estaria tocando nesse assunto? Vamos então ao meu relato/desabafo. Sexta-feira dia de happy-hour (fake) do CACOM, sem muitas surpresa, o happy-hour não vingou, ninguém ficou (exceto por alguns viciados em poker, cigarro e cerveja quente, ah e eu Lais e Ju, claro). Pois então, o happy-hour não funcionou, mas nós ficamos lá mesmo assim, conversando assuntos bastante interessantes, diga-se de passagem. Entre teorias do um dos nossos veteranos, e um baita cansaço, decidimos ir embora sem esticar pra nenhum lugar. Aí começam minhas viagens e filosofias: sozinha em casa, depois de um longo banho, deitada na minha rede olhando para o teto. Bateu aquela carência muito forte de sexta-feira a noite, daquelas incontroláveis que eu não sentiria se tivesse saído. Até conversei com algumas amigas, inclusive uma delas me ligou e ficamos até altas horas no telefone. Se naquele momento eu tivesse ligado o computador para fazer um post, todos os leitores achariam que eu sou uma louca desesperada necessitada de atenção, mas eu fui feliz e não fiz isso. Ao longo do final de semana, e passado esse momento fora de mim, continuei minhas filosofias sobre estar com alguem ou não. Vou começar colando um trecho do Manual do Cafajeste e em seguida faço meus comentários.

"Balada solteiro vs balada acompanhado – Eu nunca imaginei sair de balada com namorada. Achava que uma coisa não combinava com a outra, mas ultimamente tenho visto o lado positivo. Quando se vai solteiro pra balada há o risco de seus amigos pegarem alguém e você ficar todo bobo esperando algum deles desencanar da garota que está beijando. Namorando obviamente não há esse risco, mas eu imaginava que seria um porre ficar com a namorada a noite inteira “dançando”. E ai entra o segredo de namorar e ir pra balada, sair com amigos. A namorada se diverte dançando com as amigas, o cara conversa e fala merda com os amigos e quando bate a saudade, dá um beijo, ‘dança’ e assim vai."

É só um dos tópicos que ele defende o fato de estar namorando. De fato eu concordo com ele que diversos fatores favoressem o engajamento num namoro, mas vamos exercitar a empatia (como disse uma colega um dia desses), coloquem-se no meu lugar. Dos ultimos cinco anos, três eu estive namorando, entre os 15 e 17 anos eu praticamente não saía sozinha pra virar noites na rua por que minha mãe não deixava, e quando tinha a oportunidade eu estava com o meu namorado. Não que eu esteja reclamando, eu vivi momentos lindos junto com ele, me divertia muito. Nos dois anos recentes (que eu moro aqui em Brasília) eu conhecia pouquissimas pessoas e mesmo assim dava prioridade ao vestibular, sobrava quase nada para farrinhas. E aí quando eu estou "enrolada" com alguém e minhas amigas mais antigas perguntam "cê acha que sai namoro?", eu respondo quase que instantaneamente "não sei, mas eu prefiro que não", eu percebo nas vozes delas o tom de espanto pela amiga certinha e romântica fazer um comentário tão frio. Pois então, nesse momento entra minha explicação. Eu sou sim romantica ainda, ainda acredito no amor, de fato. Só que eu estou vivendo uma fase totalmente nova da minha vida, e tudo isso a tão pouco tempo. Minhas amigas são hilárias, todas solteiras, hiperdivertidas, e eu não acho que a situação seria a mesma se eu estivesse namorando. Poder sair, "olhar" despreocupada e sem peso na consciência; não precisar dar satisfação; ter a liberdade de conhecer diversas outras pessoas por não estar envolvida. É isso que eu vivo nesse momento. Eu prefiro aproveitar um pouco, e só depois pensar em mudar essa situação. Ou quem sabe ela muda sem que eu se quer perceba.

AHH, www.manualdocafajeste.com leia, sigam, acompanhem, vale a pena.

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