quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Procurando tempo e inspiração pra escrever entre uma xerox e outra...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Um mundo de possibilidades.

A primeira semana de universitária é uma loucura total (pra quem sabe). Pelo menos na UnB é de deixar qualquer calouro completamente perdido. Professores que simplesmente não dão as caras, aulas que são trocadas de lugar, sem contar nas aulas de professores extremamente novinhos que fazem a gente ficar se perguntando "será que isso não é trote??". E a imensidão que é aquele lugar... deveria constar no guia do calouro um minimapa da UnB com as respectivas sala e ainda explicando o esquema de numeração. Por que , diga-se de passagem, se a gente for depender dos veteranos pra nos guiar, a gente vai ficar dando voltas e voltas até achar o fictício Centro de Orientação (CO, que na verdade é Centro Olímpico), ou esperando horas pelo Transminhoção (que nunca existiu). Tirando os contratempos causados pela minha falta de experiência, eu devo ser a pessoa mais deslumbrada da Capital Federal. Não deve existir curso mais certo pra mim nessa vida, e olha que ainda nem teve aula direito, foi apresentação na maior parte do tempo. Se eu postar a descrição de duas das minhas matérias vai ficar bem claro esse meu deslumbramento (pelo menos para aqueles que me conhecem bem).

Fundamentos da Comunicação Visual
Noções básicas sobre a linguagem visual e sua aplicação no âmbito da Comunicação Visual. Conhecimento dos elementos (formas, cores, tipologia..) e princípios que articulam a linguagem visual. Noções introdutórias sobre o processo de Comunicação Visual e sobre o planejamento e desenvolvimento de projetos que envolvam essa linguagem.

A gente vai mexer com layout, photoshop, tinta, cartolina, tesoura, etc, etc, etc. Cada aula um trabalho manual, fotos e coisa e tal. O que mais eu poderia querer?


Oficina básica de Audiovisual
Construção da narrativa audiovisual. A pesquisa da realidade através dos sons e imagens. As possibilidades e limitações da realização audiovisual em video.

As aulas giram em torno do projeto final: Um curta de no mínino 3 e no máximo 6 minutos. Pode ser o que a gente quizer: Clipe, propaganda, historia... E todos eles serão exibidos no FECUCA (Festival de Curta dos Calouros).

E eu já to borbulhando de idéias...



sábado, 15 de agosto de 2009

calouro que é calouro...


...

-marca encontro pelo orkut pra socializar "o quanto antes";

-fica perguntando que professores os colegas pegaram, sem nem se quer fazer idéia de quem seja cada um;

-começa a programar a Realize e a pensar em temas pra festa que vai ser no final de outubro;

-diz que nunca mais quer saber de vestibular, mas quando encontra os colegas de curso faz perguntas do tipo "Quanto foi o seu argumento?" ou "Serio que você tirou 3 na redação?!?";

-fica contando os dias pra aulas começarem e quase morre do coração ao saber que o inicio das aulas são adiados por mais uma semana por causa da nova gripe.


Calourisses, gente. Calourisses...Afinal, eles só estão a um semestre a nossa frente (segunda uma das calouras), o que pode ter de melhor?!?!

Diversões a parte dessa galera do 2/2009 que promete!

domingo, 9 de agosto de 2009


Família.
10 a.m. Dia dos pais, feijoada pronta na cozinha e eu dormindo no andar de cima. A acústica da minha casa permite saber exatamente o que se passa lá em baixo sem precisar se quer abrir uma frestinha da porta. Então eu sei quem vai chegando aos poucos. Aqueles que chegam primeiro são os que falam mais alto "cadê Mirella??" "Dormindo, ainda?!!". Os próximos já são um pouco mais discretos, meu avô que os anuncia dessa vez "Oh que lindo, é pra mim, meu amor!?". Uma prima pequena chegando. E entre pessoas entrando pra dar os parabéns ao meu avô e outras saindo pra comprar cervejas e complementos para o almoço, eu decido levantar. Família grande é engraçado. A gente briga por causa do tanto de gente em cima da mesa, da comida que não vai dar pra todo mundo, do sorvete que não deixaram pra mim, da bagunça que as crianças deixaram; mas a falta que faz quando a casa está vazia é imensamente mais insuportável. Morar em casa de as vezes é tenso e tumultuado, mas a fofoca depois do almoço compensa sempre. O fato de ser Família, de saber exatamente o momento de me deixar vermelha, ou os tios gritando pelo gol do flamengo é o que engrandece o dia dos pais, das mães, natal, ou qualquer data comemorativa que reúna a família. E apesar de todo estresse, não, eu não trocaria isso por nada. Mais afinal, quem vai lavar a louça?

sábado, 8 de agosto de 2009

A preguiça se alimenta dos seus próprios frutos.

Quanto menos você faz, menos você quer fazer. Fato! Confesso que eu sou suspeita pra falar do pecado da preguiça, uma vez que já pensei ser engolida por ele diversas vezes. Mas é certo que até o mais avantajado de disposição há de concordar comigo que quanto menos tarefas você tem durante o dia maior é a falta de vontade de acrescentar mais uma ou outra. Hoje eu ainda estou de ferias (sim, da UnB) e apesar de ansiosa, com pouca disposição pra começar a rotina de universitária. Ontem recebi um comunicado da FAC avisando de o inicio das aulas seria adiado por mais uma semana devido ao surto de gripe suína. No quê essa semana a mais ajudaria, não me perguntem, a área de saúde cabe a minha irmã mais velha, ela saberia explicar melhor. Enfim, mais uma semana alimentando a minha preguiça dentro de casa. Nada de inédito, acordar depois das 10, descer as escadas com muito custo e gritar o nome de Carlene e Vovó incessantemente (já filosofei muito a respeito da energia que esses nomes me fornecem). Só tenho receio desse meu monstrinho ficar alimentado demais e tomar todas as forças do começo de semestre. Felizmente já estou tomando as devidas providências. Caminhar?? (aii, coragem) É, poderia ser uma solução.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Um Universo paralelo nas telas.



No embracine pra assistir Harry Potter mais uma vez, só que dessa vez legendado. Um dos motivos que me faz preferir assistir os filmes legendados (além de ter aversão às dublagens toscas) é o fato de eu adorar ficar reparando nas riquezas das expressões idiomáticas. E o melhor é que em Hogwarts essas expressões ganham suas adicionais especialmente “mágicas”. Sem contar que não tem preço se deliciar no sotaque britânico em especial da Emma Watson espirrando chingamentos ciumentos pro Rony. Às vezes eu me pergunto de onde vem tanta inspiração pra criar esse universo paralelo de Harry Potter, e o que pensam os autores na hora de escrever historias como o senhor dos anéis, crepúsculo? E mais, como se sentem quando vêem tudo aquilo recriado na tela, incrivelmente real?! Deve ser como aqueles sonhos ou amigos imaginários de infância ganhando vida, bem ali na sua frente. Oh my god. Viagens a parte, é realmente uma pena eu não ter lido os livros, imagino o quão mais incrível deve ser se deixar levar pelas descrições da J.K.. Vou ficar com os filmes por enquanto, quem sabe eu n tiro um dia pra ir ao sebo e comprar a coleção e devorar toda de uma vez, afinal, agora vai me sobrar tempo =P.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Tecnologia burra a quem usa de forma burra.


Escuto críticas de todos os lados dizendo que a tecnologia vinculada a internet isola cada vez mais as pessoas, uma vez que ficam trancadas em suas casas em frente ao computador. De certa forma isso é certo, algumas pessoas trocam o fim-de-semana no parque ou a noite na balada por uma virada de noite navegando na internet, deixam de socializar, conhecer pessoas novas e ficam infurnados naquele mundo virtual. Mas o problema ganha a solução a partir do momento em que trazemos essa "virtualidade" para o mundo real (meio sem lojica, né?). Hoje eu fui à reunião com a Dione, coordenadora do meu curso, entre instruções de nota, como não ser jubilado ou ficar "sob condição", rostos e mais rostos conhecidos. Pois é, conhecidos "virtualmente", alguns poucos eu tinha conhecido no dia do registro, ou outros eu já tinha "fuçado" no orkut sabia quem eram, a habilitação, alguns até onde moravam. Engraçado foi a surpresa de montes de veteranos deixando "parabens, caloura" no meu orkut, e eu me perguntava "Como essa galera me conhece, e sabe que eu passei??". Eis a resposta: A tecnologia reunia todo mundo, tudo rolava na comunidade dos calouros. Mal saía o resultado e já tinham criado a comunidade, divulgado a lista de calouros, até questionário pra gente responder já tinha lá. Enfim, terminada a reunião cada uma vai comprimentar aquele que já conhece e na saída, uma rodinha perguntando a todo mundo "Vocês vão pro almoço?" Pera, almoço? Como assim? Será que é aquele almoço que tavam combinando na comunidade?? Sim, era esse mesmo. E de papos em fórum de comunidades estávamos nós na mesa do restaurante do careca socializando entre os calouros ( e alguns poucos veteranos). É... Na saída eu comentei com a colega (até então conhecida apenas virtualmente) "Estranho sentar na mesa com um monte de gente que nem conhece, né?". E aí eu penso comigo mesma, se não fosse a comunidade, ninguém conheceria ninguém e no primeiro dia de aula chegaria todo mundo acanhado com mais cara de calouro ainda até que o primeiro corajoso tomasse iniciativa de perguntar o nome a alguém. Olha só o tempo que a gente ganha! Já chega todo mundo enturmado e com mais facilidade de conhecer mais pessoas. Por isso eu digo: toda tecnologia é burra praquele que a usa de forma burra.

domingo, 2 de agosto de 2009

I've got the power!

O dia da minha primeira “grande” aquisição. Como eu poderia descrevê-lo? Uma sensação do tipo” I have got the power”. Não, ainda não ficou claro o suficiente... Vejamos, vou descrever, ou melhor, narrar com um pouco mais de detalhes. Eu tinha um dinheiro guardado e esperava comprar um notebook pelo menos ate o final do ano, ou no começo do ano que viria. E eu tinha o emprego de colônia de férias em vista, o que aumentava minhas esperanças pelo adiantamento da compra. E assim eu fui o semestre inteiro, economizando ao máximo e sempre fazendo aquelas contas. Eis que chega o dia tão esperado do mês: pay day! E de repente uma coisa inédita acontece na minha humilde conta poupança (é, eu ainda n tenho conta corrente!) os números passavam dos três dígitos. Eu refiz as contas, pra ter a certeza do que estava ali era meu, ou o quanto já teria gastos em vista. No final de meus cálculos mirabolantes o grito de vitoria, sim eu poderia comprar meu computador! E lá ia a estudante cheia de dinheiro na bolsa comprar seu tão sonhado laptop (são tantos os nomes). “Quanto tá esse, moço? ””Nããão, muito caro, na barraquinha de lá tá vendendo por X” E quanto eu acho o eleito: “E a vista? em dinheiro!” E lá vou eu contar minhas cédulas pra ver se eu tinha o montante. Contas, pagamentos, notas fiscais, instalação e cá estou eu escrevendo esse post no meu querido netbook (sim, mais um nome). Engraçado como as coisas ganham as devidas proporções de acordo com o esforço e a importância que a gente dá pra elas. Eu sei que quando eu tiver comprando meu carro isso aqui vai parecer nada, mas hoje, ahhh, hoje isso é só o começo da tão temida independência.