terça-feira, 4 de agosto de 2009

Tecnologia burra a quem usa de forma burra.


Escuto críticas de todos os lados dizendo que a tecnologia vinculada a internet isola cada vez mais as pessoas, uma vez que ficam trancadas em suas casas em frente ao computador. De certa forma isso é certo, algumas pessoas trocam o fim-de-semana no parque ou a noite na balada por uma virada de noite navegando na internet, deixam de socializar, conhecer pessoas novas e ficam infurnados naquele mundo virtual. Mas o problema ganha a solução a partir do momento em que trazemos essa "virtualidade" para o mundo real (meio sem lojica, né?). Hoje eu fui à reunião com a Dione, coordenadora do meu curso, entre instruções de nota, como não ser jubilado ou ficar "sob condição", rostos e mais rostos conhecidos. Pois é, conhecidos "virtualmente", alguns poucos eu tinha conhecido no dia do registro, ou outros eu já tinha "fuçado" no orkut sabia quem eram, a habilitação, alguns até onde moravam. Engraçado foi a surpresa de montes de veteranos deixando "parabens, caloura" no meu orkut, e eu me perguntava "Como essa galera me conhece, e sabe que eu passei??". Eis a resposta: A tecnologia reunia todo mundo, tudo rolava na comunidade dos calouros. Mal saía o resultado e já tinham criado a comunidade, divulgado a lista de calouros, até questionário pra gente responder já tinha lá. Enfim, terminada a reunião cada uma vai comprimentar aquele que já conhece e na saída, uma rodinha perguntando a todo mundo "Vocês vão pro almoço?" Pera, almoço? Como assim? Será que é aquele almoço que tavam combinando na comunidade?? Sim, era esse mesmo. E de papos em fórum de comunidades estávamos nós na mesa do restaurante do careca socializando entre os calouros ( e alguns poucos veteranos). É... Na saída eu comentei com a colega (até então conhecida apenas virtualmente) "Estranho sentar na mesa com um monte de gente que nem conhece, né?". E aí eu penso comigo mesma, se não fosse a comunidade, ninguém conheceria ninguém e no primeiro dia de aula chegaria todo mundo acanhado com mais cara de calouro ainda até que o primeiro corajoso tomasse iniciativa de perguntar o nome a alguém. Olha só o tempo que a gente ganha! Já chega todo mundo enturmado e com mais facilidade de conhecer mais pessoas. Por isso eu digo: toda tecnologia é burra praquele que a usa de forma burra.

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