Julieta é um bonito nome pra se dar a uma filha, não é?
Um
pouco pesado, eu confesso. Carrega nele a história de amor trágico. Eu acredito
que o nome pode dizer muito da personalidade de uma pessoa, ou pelo menos,
influenciar na formação dela. Acho que se minha filha se chamasse Julieta,
seria amante do drama, atriz provavelmente. Ou então poetisa, ou dançarina.
Amaria muito. E muitos. De todas as formas possíveis. A maioria delas à beira
do palco, em meios às coxias. Ou entre livros e saraus pelas cidades. Cada
amor, uma obra-prima. Julieta. Eu gosto de Julieta. Mas Julieta ia sofrer. Mal
daqueles que amam demais. E ela ia amar mais, talvez tentando compensar o amor que sua homônima não pôde viver pela vida inteira. Em vida ela
amaria, como poderia e como não poderia. E Julieta soa forte. Suficientemente para que
ela trace seu próprio destino. Sem que as paixões definam na sua vida a obrigação de um felizes para sempre ou um final shakespeariano. Nada além de uma bela trajetória e boa histórias para contar aos netos. Julieta vai ser linda, apaixonantemente linda.
Cativante, altiva, poderosa, arrasadora dos corações pelos quais se apaixonará.
Mas ainda daqueles que desprezar.
Julieta é um bom nome. É, eu gosto de
Julieta.
P.s.: quando terminei de ler este post, vi que parecia o relato de uma mãe que busca nos livros de nomes de bebê o que mais se encaixaria no filho que está por vir.
Eu ri.
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