domingo, 7 de novembro de 2010

Vai ser assim.


Enquanto rirmos das mesmas coisas
e lembrarmos dos mesmos momentos.
Enquanto ainda houver planos
De você, mesmo com o passar dos anos
Sendo madrinha no meu casamento.

Enquanto eu chorar e precisar de você
Enquanto eu ligar e você me atender
Eu me queixar e fizer besteira
Você escutar, calada, a minha fala inteira
Então me criticar quando eu quiser elogio
Ainda parecendo estar tudo por um fio.

A distância vai gritar e vai fazer doer
Vai dizer “Não vou deixar” , “Ela não vai te ver!”
Lembraremos das brigas, do tempo sem nos falar
Pensaremos no que fica, no que nos fez durar.

Os caminhos serão diferentes
Talvez os planos não se realizem
Teremos trinta,  não mais quinze
E outros sonhos em nossas mentes

Mas, vai chegar o verão
Eu vou entrar no avião
E você vai me buscar.
Vai parecer que nada mudou
Que o tempo nunca passou
E que eu nunca saí de lá.

       Foram poucas horas pra eu te mostrar o meu mundo, o que eu estou vivendo. Eu queria que você ficasse e você queria muito que eu voltasse. Eu sabia que todo mundo ia te amar e o teu jeito doce ia fazer Brasília parar. E pra te deixar no avião aquela dor no coração, uma vontade de chorar. "O destino deve ter se enganado por irmãs não termos nascido", lembra? Deve ter cometido mesmo um baita de um engano. Minha casa está de portas abertas, e eu vou ficar esperando os bons ventos te trazerem de volta muitas e muitas outras vezes.



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