Em um mundo onde, em cada vez menos tempo, o novo torna-se obsoleto, o lançamento vira queima de estoque e o high tech vira relíquia. Em que namoro vira ficada e casamento ganha tempo de namoro. Em um mundo onde o efêmero prevalece e o duradouro torna-se tedioso. Nesse mundo eu faço um apelo, uma apologia. Um clame aos bens e valores duráveis. Ao livro que mantem sua dedicatória ao viajar por diferentes sebos e leitores. Às ecobags que diminuem o numero de sacolas plásticas a sufocar as tartarugas em alto mar. Às canecas do tome consciência, que como em um trabalho de formiguinha, reduzem a produção de mais e mais copos plásticos. As garrafas retornáveis e princípios convictos, ao material reciclável e sentimentos fortes. Aos amores eternos e amizades incontestáveis, aqueles que não acabam junto com o fim dos interesses em comum.
E mais. Não aquele que se põe inerte e inflexível com o tempo, mas ao que se adapta, renova-se e perdura sem sucumbir em meio à chuva de novidades. Um apelo não só aos duráveis, mas aos renováveis. Aos que se firmam e evoluem sem deixar resíduos poluentes ou corações partidos, sem buracos na camada de ozônio ou ressentimentos incuráveis. Uma apologia aos duráveis, que eles, assim, durem para sempre.
belo textoo lindaa!!! escreveu mto bem :)
ResponderExcluirOI moça
ResponderExcluirGostei do blog!
Estamos seguindo,viu?
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Bjo grande...