segunda-feira, 11 de julho de 2011

"21"

Hoje eu tenho vinte e um e quando eu menos esperar, serão quarenta. É que por mais que a gente pare de contar o tempo, ele continua passando. Esse tempo ingrato que se diverte a nossas custas. E fazer aniversário é um grande motivo para fazê-lo satisfeito em nos ver confusos viajando nele. A situação faz a gente voltar para o primeiro momento em que começamos a querer marcá-lo. Isso seria o quê? 10, 12 anos atrás? Quando o que mais interessava na véspera de nossos aniversários era fazer a lista dos possíveis presentes. Ou quando estávamos prestes a curtir os primeiros minutos de maioridade.

Não sei se essa é a hora em que a idade deixa de importar, mas sei que nesses vinte um anos, a data marcada tem pesado pouco. Tem valido mais o momento. Os passos que tenho dado a caminho de me tornar uma pessoa melhor do que aquela eu era; o tanto de erros que tenho cometido nesse caminho. Eu conto minhas passagens por dias de brigadeiro e comédia romântica nos sábados; por churrascos e promessas do tipo “nunca mais faço isso novamente”; por finais de semana inteiros terminando o trabalho da pior matéria do semestre. Por isso, eu ainda diria 20 anos, ou teria dito 21 a três meses atrás se me perguntassem. Não faria diferença. O tempo tem passado para mim não em anos, mas em momentos. Fases sem pré-determinação específica de metragem.
Se quiser me dá os parabéns, fique a vontade. O dia certo para a maioria das pessoas seria esse mesmo. Prometo que aceitarei de bom grado.  Se não, tudo bem também. Ainda tenho muitas datas ao longo do ano que podem ou não fazer jus a comemoração. Ele [o tempo] brinca comigo o quanto quiser, mas não significa que eu também não possa brincar com ele.

11 de julho de 2011, meu “21º’’ aniversário.

Um comentário:

  1. Muito Legal!

    Felicidades...

    Ah! Estou pensando em como "brincar com o tempo"...

    Bjus!

    Raiane Paula

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